quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

16:37 pm

Sinto a cabeça pesada
A luz cinzenta e mórbida que atravessa a janela turva-me a visão
Não estou lá nem cá
O ar torna-se mais e mais espesso a cada inspiração... o peito solidifica
Este silêncio tão violentamente e agressivamente calmo incomoda-me
Um estranho formigueiro lambe-me o corpo
Não chove

Ao menos se chovesse...

E sempre este tédio claustrofóbico
E sempre constante e igual
E sempre esta tarde que acaba sempre tarde demais
E sempre...

Ao menos se chovesse...